segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

REFLEXÃO

"Já alguém disse que as decisões de muitos juízes dependem da qualidade do almoço que eles comeram antes de seguir para o tribunal. Um fígado que se congestiona, um estômago que não funciona com regularidade, um dente que dói, um calo machucado, podem ser às vezes a origem de erros judiciários terríveis..." 

Olavo Bilac

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O Valioso Tempo dos Maduros

Li esse texto e achei muito bom! É curto e direto... Aproveitem e tenham uma boa leitura!


Autoria: Mário de Andrade
(1893-1945)

O valioso Tempo dos Maduros 

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral. "As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos". Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa... Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, o essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial!

terça-feira, 19 de julho de 2011

O SENTIDO DA VIDA

Qual o sentido da vida?

Fiz a pergunta inicial – qual o sentido da vida – para um senhor de quase sessenta anos de idade. Ele me respondeu que o sentido da vida é vivê-la.

Esta pergunta implica em diversas respostas. Posso pensar, por exemplo, para qual rumo a vida caminha ou leva os seres humanos. Num outro momento tenho a impressão de que a pergunta se refere ao significado da vida. Reescrevendo a frase ficaria: “qual o significado da vida? Para que a vida existe? Qual o propósito da vida?” No sentido de função. Abstrações não faltam.

Optei por definir as três palavras que constroem a frase para tentar dar uma resposta à pergunta. Lembrando que a minha resposta é tão somente uma, pois entendo que a melhor resposta que exista para essa pergunta é a que você der a ela, pois se trata de uma pergunta que só cabe a resposta que vou chamar de “personalíssima”. Ou seja, só você, caro leitor, pode construir a reposta adequada.

Para dar uma resposta no mínimo coerente a essa pergunta passo a definir três palavras que constroem a fase. E são elas: qual; sentido e vida. O dicionário HOUAISS eletrônico define: QUAL: pronome interrogativo; refere-se a coisa ou pessoa dentre outras; de que natureza, de que qualidade (em relação a pessoa ou coisa). SENTIDO: aquilo que se pretende alcançar quando se realiza uma ação; alvo, fim, propósito; encadeamento coerente de coisas ou fatos; razão de ser; lógica, cabimento; cada uma das duas direções opostas em que algo pode se deslocar; orientação, rumo. VIDA: modo de viver; conjunto de hábitos; o período de um ser vivo compreendido entre o nascimento e a morte; existência; motivação que anima a existência de um ser vivo, que lhe dá entusiasmo ou prazer; alma, espírito.

Pois bem, as definições dessas palavras nos convidam a diversas respostas quanto a questão, mas vou adotar os seguintes sentidos para as três palavras de forma que em seguida reescreverei a frase de forma objetiva para o sentido que darei. Para a palavra “qual” adoto o sentido de pronome interrogativo, referindo-se coisa dentre outras. Para “sentido” prefiro o sinônimo de direção. E, por fim, para “vida” adoto o significado de período de um ser vivo compreendido entre o nascimento e a morte. Então reescrevendo a pergunta inicial, esta ficaria, no meu olhar assim: Qual a direção da existência?


Qual a direção da existência?

A direção é para cima ou para baixo? Para a esquerda ou para a direita? Esta direção tem um alvo? Afinal, para onde o período compreendido entre nascimento e a morte de um ser vivo apontam?

Tudo que chamamos de existência, o que existe, que possui vida não carrega ou traz dependência de outra coisa sem qual não existe. Quero dizer que a vida é e ponto. É um pleonasmo vicioso, sim. É o mesmo que dizer a existência existe, subir pra cima, descer pra baixo, sair pra fora etc.

A direção da existência aponta para a própria existência. Na existência existem os elementos do significante e o significado. Sendo menos filosófico e usando uma frase muito usada hoje em dia é dizer: “tudo junto misturado”. Direção da existência confunde-se com ela própria, está “tudo junto misturado”.

Por isso justifica a afirmação que fiz de que a resposta para a pergunta é personalíssima, pois cada ser vivo sabe, ou deveria saber, qual o sentido da vida. Todo ser vivo é dotado de vida, logo a resposta que cada um der à esta pergunta resultará na manifestação da sua própria vida e de seu sentido.

O que eu sugiro como resposta é que a sua, assim como a minha apontem o mais próximo possível do que é bom, agradável, honesto, justo, perfeito, puro, virtudes que toda vida carrega, mas que nos dias de hoje insiste em não se mencionar; pois o contrário dessas virtudes não corresponde a vida e sim a morte. Mas este é um paradoxo que fica para uma próxima conversa.

Finalmente minha, e só minha, resposta para a pergunta – qual a direção da existência ou qual o sentido da vida – é me religar com o ser que criou a minha vida e a me deu, pois restabelecendo esta conexão com Ele é que verei e conhecerei a Verdade que faz todo o sentido no meu ser, convergindo para, novamente, ao criador de tudo, tendo assim o movimento eterno do criador para a criatura e vice-versa. O que em última análise chamo de relacionamento pleno.

domingo, 12 de junho de 2011

DIA DOS NAMORADOS

Hoje, dia 12 de junho de 2011, é comemorado o dia dos namorados. Ao entrar na internet, especificamente na página do MSN, cujo site estava definido como home page no meu computador, esta trazia um artigo intitulado "Como saber quando alguém não está tão a fim de você!".  

Achei paradoxal o título do artigo com a comemoração ao dia dos namorados celebrado hoje. E isso levou-me a lê-lo integralmente. Quero compartilhá-lo com você. Segue-o abaixo na íntegra. 

"Bem, de verdade mesmo, quando o intuito é saber o que uma pessoa está sentindo, o modo mais seguro e simples seria o óbvio ululante: perguntando para ela! Entretanto, considerando que nem todos conseguem ser tão diretos e sinceros – seja para perguntar ou para responder – especialmente quando o assunto é sentimento ou desejo, esta pode não ser a forma mais eficiente. Sim, é difícil ser óbvio, na maioria das vezes. E talvez seja por isso que os relacionamentos nos desafiem tanto!

Portanto, se você não pretende perguntar, ou ainda, se já perguntou, mas a resposta obtida não te convenceu, sugiro que lance mão de duas ferramentas próprias também bastante eficientes: a observação e a intuição.

A observação servirá para você diferenciar as atitudes de quem está a fim e de quem não está, seja de você ou de qualquer outra pessoa. E a intuição servirá para você se dar conta do que acontece ao seu redor e que nem sempre é tão evidente. A intuição é uma espécie de linguagem do coração: nos dá respostas que as palavras, muitas vezes, não conseguem.

Entretanto, penso que mais fácil do que identificar as ações de alguém que não está a fim de você, seja constatar as ações de quem está a fim. Lembre-se de que gostar de alguém não tem a ver somente com palavras, mas principalmente com atitudes. Afinal, não basta sentir, é preciso agir de modo coerente com tais sentimentos. Então, fique de olho nessas dicas de como se comporta alguém que está a fim de você:

- Quem está a fim, demonstra interesse, quer saber da sua vida, do seu dia, dos seus planos e desejos.

- Quem está a fim, quer te ver, quer marcar um café, um cinema, uma balada ou um simples “esbarrão” onde seus caminhos se cruzam...

- Quem está a fim, liga, manda mensagem, torpedo, carta, sinal de fumaça, qualquer coisa... mas não desaparece!

- Quem está a fim, cumpre o que promete. E quando não pode cumprir, se justifica, se explica, pede desculpas.

- Quem está a fim, não vive inventando desculpas duvidosas ou esfarrapadas para os recorrentes sumiços ou “furos”.

- Quem está a fim, sente saudades, reclama sua ausência, esforça-se para viabilizar um encontro, nem que tenha de fazer parecer mera “coincidência”.

- Quem está a fim, dá um jeito de descobrir do que você gosta, porque o que mais quer é te agradar, surpreender, conquistar, seduzir...

- Quem está a fim, não vai embora só porque vocês discutiram, não desiste de você depois do primeiro obstáculo. Quem está a fim, persiste, insiste, tenta até o fim...

E por essas e outras, você já pode ter uma noção da diferença entre quem quer e quem não quer estar com você. Eu sei que quando a gente está a fim, quer dar mais uma chance, tentar conquistar, tentar mudar o panorama desfavorável. Ok! Não há nada de errado nisso! No entanto, fique atento para não extrapolar seu próprio limite.

Se o outro insiste em dizer ou demonstrar que não quer, que não é a melhor hora, o ideal mesmo, para não se machucar e detonar a sua auto-estima, é amargar alguns dias de rejeição e, em seguida, partir pra outra. Bola pra frente. Não vale a pena ficar investindo toda sua energia numa pessoa que já deixou claro que não tem espaço para você na vida dela.

E tome bastante cuidado principalmente com aqueles que adoram levar o outro “em banho-maria”. Num dia, são românticos, carinhosos, queridos, apaixonados. No outro, desaparecem ou são grosseiros, frios e te tratam como se você fosse um intruso, insistente e chato. Fuja desse tipo de gente, porque são sinônimos de sofrimento intenso. São enlouquecedores!

Muito pior do que um claro “não”, é um constante “sim-não-sim-não-sim...”. Isso, ninguém merece! É jogo sujo, golpe baixo, covardia..."

Artigo escrito por Dra. Rosana Braga (Consultora de relacionamento e comunicação; palestrante, jornalista e autora do livro "Faça o Amor Valer a Pena", entre outros). FONTE: http://msnencontros.parperfeito.com.br/Artigos/opshow/articleid859/p-1/f-1/n-1/?orig=1468&id=375914

Confesso que não conheço a escritora do artigo e tão pouco li o citado livro. Apenas e tão somente achei curioso o citado artigo, que não diz nada além do que sabemos. Talvés o título do artigo não atenda a proposta do texto. Mas, acho que esse artigo serve para me lembrar que não preciso ler nada a esse respeito para saber se alguém está gostando de mim ou não. Basta eu perguntar diretamente para a pessoa que estou me relacionando.

domingo, 5 de junho de 2011

MUSEU DO IPIRANGA

Museu Paulista, também chamado Museu do Ipiranga. A capital do Estado de São Paulo continua maravilhosa aos meus olhos. Gosto muito daquele lugar, apesar de seus inúmeros problemas que todos conhecem, como o trânsito, enchentes, poluição, violência etc.

Mas cada lugar da capital conta um pouco da história do Estado de São Paulo, do Brasil. E fazia muito tempo que não visitava novamente aquele museu da USP - Universidade de São Paulo.

A idéia em escrever esse texto relatando a visita ao museu não é contar sobre sua história, ou explicar sobre a formação da cidade de São Paulo. Contudo, sugiro que visite o site: http://www.mp.usp.br/historia.html para conhecer sobre o tema e obter esclarecimentos.

Só para registrar: O Museu Paulista da Universidade de São Paulo, conhecido também como Museu do Ipiranga ou simplesmente Museu Paulista, é um museu brasileiro localizado na cidade de São Paulo, sendo parte do conjunto arquitetônico do Parque da Independência. É o mais importante museu da Universidade de São Paulo e um dos mais visitados da capital paulista. É responsável por um grande acervo de objetos, mobiliário e obras de arte com relevância histórica, especialmente aquelas que possuem alguma relação com a Independência do Brasil e o período histórico correspondente. Uma das obras mais conhecidas de seu acervo é o quadro de 1888 do artista Pedro Américo, "Independência ou Morte". Um dos principais objetivos do museu é mostrar aos visitantes o protagonismo do povo paulista na História do Brasil.
(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Ipiranga).

A maioria de nós ou talvez todos sabemos das incoerências sobre a colonização e independência do Brasil. Sabemos que a história registrada em alguns momentos não retrata o que de fato aconteceu. Deixemos esse problema para os historiadores resolverem.

O fato é que existe esta bela construção na cidade de São Paulo chamada Museu do Ipiranga que me faz refletir sobre algumas coisas. E é sobre essas reflexões que quero compartilhar neste texto. Vou compartilhar apenas uma reflexão.

Sentado nas escadas do Museu Paulista, pensei nos imigrantes vindos para o Brasil na época do descobrimento. Pensei nas aulas de história na escola, onde tínhamos livros com as ilustrações de quadros que compõe o acervo do visitado museu. E pensei: o brasileiro não tem o hábito de informar-se sobre sua história, origem, ideais que o constituiu como povo, como foi formada sua cidade, qual o nome das primeiras famílias que formaram seu bairro etc. Você saberia responder o nome do fundador da sua cidade?

Nós precisamos de referências. Saber que possuímos história, dentro de um contexto, me faz pensar que não existe acaso. Nossa existência não é fruto do acaso. Também me faz sentir colaborador na construção da história de nossa nação, deixando um legado para as próximas gerações.

Concluo perguntando, que tipo de estória você está construído com sua vida e que ao final contribuirá positivamente para a História, de forma a deixar um legado para as próximas gerações?

sábado, 14 de maio de 2011

FINANÇAS


Terminei de ler um livro sobre finanças chamado “Casais inteligentes enriquecem juntos”, autor GUSTAVO CERBASI. Apesar de ser voltado para finanças domésticas, sobretudo para casais, abstraí coisas interessantes e relevantes.

O livro não trata somente de questões triviais sobre o modo como devemos administrar nossos recursos, mas propõe algumas reflexões sobre o dinheiro, sua quantidade e administração. Sugiro que todos leiam o citado livro, pois não é dirigido apenas a casais, mas a todos que querem aprender mais sobre suas finanças.

Um ponto interessante em que o autor me levou a reflexão é que no Brasil não se estuda nas escolas a respeito das finanças pessoais e domésticas. Isso é um fato que me leva a pensar em várias coisas, mas comentarei apenas uma.

Refletindo no porque o Brasil, meu país, não estabeleceu ou criou como disciplina nas escolas de ensino fundamental e médio a questão das finanças e sua administração faz-me ver o lado sombrio do capitalismo.

No capitalismo alguém “paga a conta”, alguém perde para que outro ganhe. Isso é normal. Consigo aceitar com tranqüilidade a sistemática e mecanismo do capitalismo. De um lado temos o que detêm o capital, o capitalista, e do outro lado temos o que não detêm o capital, o assalariado. Assim o dicionário Houaiss define capitalismo:

1. Rubrica: economia. Sistema econômico baseado na legitimidade dos bens privados e na irrestrita liberdade de comércio e indústria, com o principal objetivo de adquirir lucro.

2. Rubrica: economia, sociologia. Sistema social em que o capital está em mãos de empresas privadas ou indivíduos que contratam mão-de-obra em troca de salário.

Não vejo problema em viver no capitalismo. Mesmo porque não tenho como escolher outro modelo. Nasci neste sistema e talvez seja o que mais sofreu mutações em toda a história dos modelos econômicos sem perder sua essência.

O que fiquei me indagando é porque nosso país não tem a cultura de poupar dinheiro. Constituir poupança? Segundo o autor do livro se isso ocorresse, ou seja, toda a população poupasse dinheiro, teríamos alguns reflexos diretos na inflação e taxa de juros. Não seríamos um país tão especulado economicamente.

Mas ao contrário, somos levados pela mídia a consumir freneticamente. Compelem-nos a gastar não só tudo que possuímos, mas também contrair empréstimos para comprar coisas que não precisamos, mas possuem elevado status social. E as compras parceladas? Quem não está pagando algum carnezinho? Tudo isso contribui para a manutenção da pobreza econômica deste país.

Precisamos fazer algo. Devemos nos educar. Buscar informação e conhecimento para não só administrar melhor nossas finanças, mas mudarmos este quadro de pobreza em que vive o Brasil, pois agimos como se não houvesse importância poupar dinheiro. E do outro lado da ponta da linha do capitalismo outros países se deleitam do nosso esforço e trabalho e nossa máquina estatal continua sendo uma das mais caras do mundo.

Talvez eu não tenha estabelecido uma relação lógica tão clara entre poupar dinheiro, capitalismo e consumo. O capitalismo é o sistema econômico em que todos estão inseridos. E para que exista alguém tem de gastar e o outro deter capital, dinheiro. Quando optamos por deter dinheiro forçamos a economia mudar a nosso favor. Ela passa a diminuir o valor de alguns produtos, serviços, tributos, despesas etc. Para isso não devemos ceder aos apelos de consumos.

E quando citei a questão da máquina estatal, digo que ela não é cara somente por ser excessivamente burocrática, mas porque ela está inserida no contexto sombrio desse capitalismo que vivemos. O Estado deveria ser o maior interessando em educar seu povo economicamente. E porque isso não acontece? Mas esta é outra reflexão...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

ENCHENTE

Estamos no mês de janeiro. E como todo ano, nesta época costuma chover bastante na região sudeste. Temos visto e escutado os diversos problemas que as chuvas têm causado na região, levando à morte centenas de pessoas. Como exemplo, a região serrana do Estado do Rio de Janeiro, que até o momento contabilizam mais de seiscentas pessoas mortas em decorrência de chuvas e enchentes.

Vemos a sociedade civil se mobilizar para ajudar vítimas desse problema, enviando-lhes mantimento, água, vestuário e tantos outros objetos, como os de higiene pessoal.

Certamente os governos Federal e Estadual têm o conhecimento e estudos relativos a estas questões climáticas, desequilíbrio ambiental causado pelo ser humano. No entanto, não investem adequadamente em infraestrutura para combater, ou pelos menos minimizar, este problema ocasionado pelo excesso de chuva.

Enquanto assistimos uma das maiores catástrofes ocorrerem por causa das chuvas no estado do Rio de Janeiro, lembro do que ocorreu na Indonésia com o Tsunami. Ao contrário do que aconteceu naquele país, percebo que no Rio tal problema poderia ter sido evitado, ou pelo menos minimizado. Neste caso não é cabível a alegação de que este problema é apenas uma FATALIDADE.

Governos Federal e Estadual previam que tal problema poderia ocorrer, e não investiram para impedi-lo ou minimizar seus efeitos devastadores. Será que ainda o Brasil continuará sendo o país do jeitinho? Onde com doses paliativas de solução resolve seus problemas?

Mas quando se fala em jogos olímpicos e copa do mundo, o Brasil se preocupa em promover infraestrutura adequada. O que afinal está em jogo?

Em meio a esta enchente é aprovado no congresso nacional o aumento de salário dos senhores ministros. Não sou contra o aumento de salário dos ministros, nem contra a realização de jogos olímpicos e copa do mundo no Brasil.

Existe infraestrutura que permite ao país dar mais um passo em direção ao progresso? Entenda-se infraestrutura como suporte, ger. escondido ou invisível, que é base indispensável à edificação, à manutenção ou ao funcionamento de uma estrutura concreta ou abstrata, visível ou percebida racionalmente; sistema de serviços públicos de uma cidade, como rede de esgotos, abastecimento de água, energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica, gás canalizado (dicionário eletrônico Houiass da língua portuguesa).

A reflexão reside no porque do Brasil não investir em infraestrutura adequadamente.

Caro leitor, não podemos ficar omissos, devemos não só manifestar nossa indignação, mas cobrar daqueles governantes e políticos que votamos, as providências necessárias para a implementação de infraestrutura para se evitar ou minimizar catástrofes como estas decorrentes do excesso de chuva.