domingo, 21 de novembro de 2010

LEITURAS ENCERRADAS

Comentarei sobre a leitura de dois livros que li, o "Talento não é Tudo" do autor: John Maxwell. E "Música ao Longe" do autor: Érico Veríssimo.

Há poucos dias terminei a leitura desses dois livros. O primeiro trata-se de uma espécie de auto-ajuda, no qual o autor traz alguns conceitos de perseverança na vida, no trabalho etc. Citando inclusive alguns exemplos de pessoas que, além de terem muito talento, perseveraram na luta e no desenvolvimento de seu talento. O livro é do tipo "american way of life"; bem comercial.

Algo que me chamou à atenção foi o autor dizer que devemos desenvolver aquilo que somos bons e não aquilo que somos ruins. Ele deu um exemplo mais ou menos assim: suponha que você é 90% em alguma coisa, e, em outra é 40%. Considerando que você desenvolva seu aprimoramento nessas duas coisas de modo que ambas elevem 10%. Naquilo que você já era bom (90%) você será excelente, ou seja, 100%. E naquilo que você era ruim (40%) sofrerá o aumento de apenas 50%. Portanto, segundo o autor, devemos nos concentrar somente naquilo que somos bons.

Outra coisa que me chamou à atenção na leitura foi o caso da reconstrução de uma rodovia americana destruída por um furacão, salvo engano meu. O prefeito local mobilizou esforços para licitar a reconstrução da rodovia dando inclusive gratificação pecuniária para a empresa que a terminasse antes do prazo estabelecido. Achei esse tipo de incentivo muito interessante. Algo que não é feito no Brasil, mas poderia ser implantado.

Lembrei, também, do capítulo que fala de pessoas as quais devemos ter por perto. O autor se preocupa quanto às companhias que nos cercam. Diz que devemos ter ao nosso lado pessoas que desenvolvam nosso talento. Como exemplo ele utiliza a biografia de um cantor, se não me engano, de rock'n roll que se envolveu com as drogas. E sua namorada o ajuda a livra-se delas. É uma história muito interessante.

O livro está repleto de histórias reais de pessoas que perseveraram na vida. E também está repleto de histórias reais de pessoas muito talentosas que se deram mal na vida. O autor, também, por diversas vezes cita outros livros de sua autoria, como referência. Não sei se foi muito inteligente tal proceder, pois demonstrou enaltecimento.

Quanto ao segundo livro, "Música ao Longe" de Érico Veríssimo, este possui uma linguagem antiga e regional. Circulei diversas palavras por não conhecer seu significado, para depois consultar o dicionário.

O livro trata da história de Clarissa, menina da região sulista do Brasil, que apaixona-se por seu primo. Esse é a história central. O autor, paralelamente, conta a história da família da moça, ora na perspectiva desta, ora na perspectiva de narrador. Chega a ser um pouco cansativa a leitura, parecendo não ter fim.

O final do livro parece um filme cortado no meio. De repente acaba. Não achei graça. Mas o livro, na época de sua publicação, ganho o prêmio Machado de Assis (instituído em 1934).

O mais importante quanto às duas leituras é que as terminei. Li os livros até o fim. Neste ínterim li outro livro, emprestado por um amigo. O livro chama-se "Eu amei Victoria Blue". Não me lembro o nome do autor, mas é um rapaz bem jovem. Não gostei da leitura, pois está repleta de pornografia. O autor parece alguém que está na puberdade, descobrindo seu corpo e suas transformações fisiológicas, e resolveu escrever sobre o assunto.

Por fim, há satisfação está em terminar aquilo que se começa!