terça-feira, 28 de dezembro de 2010

PESSOAS QUE NOS INSPIRAM

Gosto de conhecer pessoas inspiradoras. Sinto-me bem ao lado de pessoas que me levam a imaginar que posso ir além das minhas limitações, que sou capaz de realizar algo ou que me fazem crer que coisas boas acontecerão. O interessante é que elas não precisam dizer nada. Não precisam me apresentar nenhuma fórmula para o sucesso. Basta eu observar suas atitudes e algo mágico acontece.

O poder da inspiração transparece, contagia, envolve e motiva. Tive esta experiência. Senti esse poder ao conhecer uma pessoa em São Paulo (SP). Nosso primeiro contato foi pela internet. Passado algum tempo "teclando", decidi conhecê-la pessoalmente.

Ao me deparar pessoalmente com ela constatei que o "mundo virtual" ainda mente para o "mundo real". Estes dois "mundos" possuem suas realidades próprias que não se confundem. Por sorte nem tudo era mentira.

A pessoa que conheci estudou na melhor universidade da capital (USP), tendo nota máxima no seu trabalho de conclusão de curso. É uma pessoa comunicativa, inteligente, solícita e, principalmente, inspiradora.

Fiquei inspirado em ver como esta pessoa é dedicada com os estudos e trabalho. Ela faz com paixão. É uma pessoa positiva e de uma alegria contagiante. E enfrenta o estresse e pressão do dia-a-dia com uma tranquilidade incrível.

Observar esta pessoa inspirou-me a continuar lutando pelos meus sonhos e ideais que tenho para minha profissão e trabalho, não abandoando a consciência de que a realização destes absorverão muito tempo e esforço, mas no final perceberei que tudo vale à pena.

Por isso, caro leitor, aproxime-se de pessoas que te inspirem a realizarem seus sonhos. E afaste-se daquelas pessoas que querem te desmotivar, desencorajar, seja por inveja ou por qualquer outro sentimento degradante.

domingo, 19 de dezembro de 2010

O MUNDO PRECISA DE SUA AJUDA

O ano de 2010 acabou. Em menos de duas semanas estaremos comemorando a chegada de um novo ano, estaremos renovando projetos e votos para o próximo ano na expectativa de coisas boas acontecerem.

Para alguns, entretanto, este momento não é de tanta expectativa assim, apenas será o fim de mais um calendário, onde dores e tristezas os acompanharão, como ocorreu no decorrer de 2010.

Depois de um certo tempo descobrimos o que vale à pena continuar alimentando dentro de nossos corações e mentes. E o que precisa ser jogado fora. Sabemos que alegrias e tristezas estarão conosco ao longo desta vida, purificando nossas atitudes e moldando nosso caráter.

E para mim, uma das coisas que realmente vale á pena é ajudar. Ajudar pessoas. Sim, pessoas! Em uma sociedade de relacionamentos superficiais e descartáveis, sinto a enorme necessidade de ajudar.

Precisamos ajudar não para receber algo em troca. Devemos ajudar para sermos transformados. Para sermos seres humanos melhores, mais humanos, excelentes. Dignos de viver a vida. Talvez seja essa, então, a recompensa.

Certa vez ouvi a seguinte frase: “quanto mais conheço pessoas, mais amo os animais”. É uma frase dura e cruel. Como conseguimos chegar ao ponto do homem ser lobo do homem (Thomas Hobbes)? Não sou contra o amor aos animais e até acredito que o cão é um dos melhores amigos do homem. E não o melhor amigo.

O fato é que somos seres relacionais e precisamos uns dos outros independentemente do status social que possuímos. Quando ajudamos alguém não deixamos de ser quem somos para ser apenas um objeto de consumo. Ao contrário, percebemos nossa humanidade, estando sujeito aos mesmos problemas que o ajudado possa estar enfrentando.

Finalmente, observe o sorriso do garoto na foto. Não é bom fazer alguém feliz?

sábado, 4 de dezembro de 2010

Tempo Perdido

"Havia um tempo de cadeiras na calçada. Era um tempo em que havia mais estrelas. Tempo que as crianças brincavam sob a clarabóia da lua. E o cachorro da casa era um grande personagem. E também o relógio de parede! Ele não media o tempo simplesmente: ele meditava o tempo".

MÁRIO QUINTANA

domingo, 21 de novembro de 2010

LEITURAS ENCERRADAS

Comentarei sobre a leitura de dois livros que li, o "Talento não é Tudo" do autor: John Maxwell. E "Música ao Longe" do autor: Érico Veríssimo.

Há poucos dias terminei a leitura desses dois livros. O primeiro trata-se de uma espécie de auto-ajuda, no qual o autor traz alguns conceitos de perseverança na vida, no trabalho etc. Citando inclusive alguns exemplos de pessoas que, além de terem muito talento, perseveraram na luta e no desenvolvimento de seu talento. O livro é do tipo "american way of life"; bem comercial.

Algo que me chamou à atenção foi o autor dizer que devemos desenvolver aquilo que somos bons e não aquilo que somos ruins. Ele deu um exemplo mais ou menos assim: suponha que você é 90% em alguma coisa, e, em outra é 40%. Considerando que você desenvolva seu aprimoramento nessas duas coisas de modo que ambas elevem 10%. Naquilo que você já era bom (90%) você será excelente, ou seja, 100%. E naquilo que você era ruim (40%) sofrerá o aumento de apenas 50%. Portanto, segundo o autor, devemos nos concentrar somente naquilo que somos bons.

Outra coisa que me chamou à atenção na leitura foi o caso da reconstrução de uma rodovia americana destruída por um furacão, salvo engano meu. O prefeito local mobilizou esforços para licitar a reconstrução da rodovia dando inclusive gratificação pecuniária para a empresa que a terminasse antes do prazo estabelecido. Achei esse tipo de incentivo muito interessante. Algo que não é feito no Brasil, mas poderia ser implantado.

Lembrei, também, do capítulo que fala de pessoas as quais devemos ter por perto. O autor se preocupa quanto às companhias que nos cercam. Diz que devemos ter ao nosso lado pessoas que desenvolvam nosso talento. Como exemplo ele utiliza a biografia de um cantor, se não me engano, de rock'n roll que se envolveu com as drogas. E sua namorada o ajuda a livra-se delas. É uma história muito interessante.

O livro está repleto de histórias reais de pessoas que perseveraram na vida. E também está repleto de histórias reais de pessoas muito talentosas que se deram mal na vida. O autor, também, por diversas vezes cita outros livros de sua autoria, como referência. Não sei se foi muito inteligente tal proceder, pois demonstrou enaltecimento.

Quanto ao segundo livro, "Música ao Longe" de Érico Veríssimo, este possui uma linguagem antiga e regional. Circulei diversas palavras por não conhecer seu significado, para depois consultar o dicionário.

O livro trata da história de Clarissa, menina da região sulista do Brasil, que apaixona-se por seu primo. Esse é a história central. O autor, paralelamente, conta a história da família da moça, ora na perspectiva desta, ora na perspectiva de narrador. Chega a ser um pouco cansativa a leitura, parecendo não ter fim.

O final do livro parece um filme cortado no meio. De repente acaba. Não achei graça. Mas o livro, na época de sua publicação, ganho o prêmio Machado de Assis (instituído em 1934).

O mais importante quanto às duas leituras é que as terminei. Li os livros até o fim. Neste ínterim li outro livro, emprestado por um amigo. O livro chama-se "Eu amei Victoria Blue". Não me lembro o nome do autor, mas é um rapaz bem jovem. Não gostei da leitura, pois está repleta de pornografia. O autor parece alguém que está na puberdade, descobrindo seu corpo e suas transformações fisiológicas, e resolveu escrever sobre o assunto.

Por fim, há satisfação está em terminar aquilo que se começa!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

GOLEIRO DO FLAMENGO ACUSADO DE CRIME BRUTAL

Os noticiários locais, inclusive os de repercussão internacional, têm mostrado o complicado problema vivido pelo goleiro Bruno do Flamengo. Acusado de capitanear o assassinato de uma de suas "amantes", na qual possuía um filho.

A comoção social é forte, pois a amante foi morta de forma não só brutal, mas perversa. A mídia informou que o cadáver da moça foi mutilado e entregue para cães se alimentarem. E seus ossos foram concretados. Verdade ou não, o impacto social causado por este fato gerou asco.

Não se pode afirmar veementemente que o goleiro foi o mandante de tal brutalidade. Tudo indica que exista outro fato ou motivo, não revelado, que ensejou o crime, se é que a vítima está morta.

Refletindo brevemente sobre a questão, não imputando a ninguém a autoria do crime, mas supondo que a moça esteja morta, é pueril imaginar que, por não querer pagar pensão alimentícia ou mesmo reconhecer civilmente a criança como sendo seu filho, o jogador tenha arquitetado a morte dela.

Deu-se cabo à vida de pessoa diversa da qual deveria ter sido morta, se a intenção do assassino fosse não cumprir com os deveres de pai, pois os alimentos devidos não são para a genitora, mas sim para a criança, servindo para o sustento e desenvolvimento social desta. E, em última análise, o goleiro possui condições financeiras suficientes para manter seu filho.

Por outro lado, vendo a mídia anunciar o chamamento policial para que outras mulheres, com o mesmo perfil da vítima e envolvidas neste caso, prestem depoimento, penso se tratar de um desmantelamento de alguma "rede de prostituição", incluindo "tráfico internacional de mulheres". Ou, quiça, uma quadrilha de tráfico de entorpecentes, onde sexo, drogas, sem rock'n roll imperam.

Desse modo, imagino que a vítima, por trabalhar nesta mega rede foi brutalmente assassinada por possuir informações que não poderiam ser anunciadas. Tratando-se, finalmente, da chamada "queima de arquivo".

Por fim, sem acusar ou prejulgar alguém, e sem se entregar totalmente à "teoria da conspiração", reflita neste acontecimento, caro leitor. Verdade ou não, morta ou não, uma vida desapareceu.